Uma frase e dois poemas
A FAMA.
As luzes dos holofotes cegam-me.
Vejo somente um brilho intenso
que esconde a realidade.
..........................................................................
QUANDO TU VENS.
tua boca tem o céu
úmido como a chuva fina,
teus olhos tem o lume
da estrela vespertina
no meu colo
danças qual dançarina
depois vais
levas o lume
sob chuva fina
deixas-me o perfume
eu, tua flor regada
no teu gozo de menina.
.............................................................................
Vem Cá Menina
(um xote)
vem cá menina
canela fina
zóio preto
vaga-lume na escuridão
requebra quebra cintura
meus acordes saem ligeiros
no teu corpo violão
teu cheiro brejeiro
minha inspiração
vem da semente do mato
alecrim lá do ribeirão
então eu danço
desajeitado feliz
de pé no chão
tam-tam-tam
ai como é bom
colar no teu corpo
trocar um cuspe
enfeitiçado de paixão
ah, tu diz que sim
ah, tu diz que não
até quero quero
que o tempo pare
mas não arrepare
no amor improvisado
gozo de paixão
tam-tam-tam
oi pisa no meu pé
espinho me estrepe
digo que nem sinto
saltando serelepe
afora no estradão,
não me canso
do vaivém à tua casa
la no alto do espigão
teu calor
chamegos mil
sauna viva
me faz suar frio
tam-tam-tam
ah, tu diz que sim
ta-tam-tam
ah, tu diz que não
vem cá menina
zóio preto
batuque do meu coração.
***
A FAMA.
As luzes dos holofotes cegam-me.
Vejo somente um brilho intenso
que esconde a realidade.
..........................................................................
QUANDO TU VENS.
tua boca tem o céu
úmido como a chuva fina,
teus olhos tem o lume
da estrela vespertina
no meu colo
danças qual dançarina
depois vais
levas o lume
sob chuva fina
deixas-me o perfume
eu, tua flor regada
no teu gozo de menina.
.............................................................................
Vem Cá Menina
(um xote)
vem cá menina
canela fina
zóio preto
vaga-lume na escuridão
requebra quebra cintura
meus acordes saem ligeiros
no teu corpo violão
teu cheiro brejeiro
minha inspiração
vem da semente do mato
alecrim lá do ribeirão
então eu danço
desajeitado feliz
de pé no chão
tam-tam-tam
ai como é bom
colar no teu corpo
trocar um cuspe
enfeitiçado de paixão
ah, tu diz que sim
ah, tu diz que não
até quero quero
que o tempo pare
mas não arrepare
no amor improvisado
gozo de paixão
tam-tam-tam
oi pisa no meu pé
espinho me estrepe
digo que nem sinto
saltando serelepe
afora no estradão,
não me canso
do vaivém à tua casa
la no alto do espigão
teu calor
chamegos mil
sauna viva
me faz suar frio
tam-tam-tam
ah, tu diz que sim
ta-tam-tam
ah, tu diz que não
vem cá menina
zóio preto
batuque do meu coração.
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