empós das manhãs
por que a noite nasce serena
a abstrair-se do dilema
que em mim habita
tempestuoso desde o despertar
no primeiro olhar
ao som da símplice cantilena
ó vida vazia
ó vida sem esquema
por que da paz vem a ira
da ira a paz
se jaz no meu peito altivo
o porquê aflitivo
do por que lutar
ó homem dúbio
de súbitos penares
ó vida e morte
ó reflexo de face consorte
lida vã
via-crucis de meus cantares
ó mutantes pensares
já não me conte tuas dores
matutinas vespertinas noturnas
...
...
'as águas do rio
tais gotas que me vertem
chegam aos mares'
tais gotas que me vertem
chegam aos mares'
não se apresse o sonho de todo dia
meu espírito na imensidão vagar
na (des)natureza inconstante de meu ser
no trajeto dessa força de viver
que pra renascer
o fim comum anuncia
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