quarta-feira, 14 de agosto de 2013

a garrafa azul.






a garrafa azul.

borrifou veneno na planta
e sorriu.
precisava matar o verde.
assim matava
assim via.
assim era sua ideologia.

um dia no deserto
sedento
sem água pra beber
bebeu a química da garrafa.

viu o céu azul
o  refletir do vidro eterno
em flashes mortais

um escorpião entre os olhos
o oásis à sua frente.

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