a garrafa azul.
borrifou veneno na planta
e sorriu.
precisava matar o verde.
assim matava
assim via.
assim era sua ideologia.
um dia no deserto
sedento
sem água pra beber
bebeu a química da garrafa.
viu o céu azul
o refletir do vidro eterno
em flashes mortais
um escorpião entre os olhos
o oásis à sua frente.
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