A linguagem coloquial
Por vezes
Impus nos meus versos quebrados
Mas morri num poema inédito
Erudito
Escrito num papelzinho
Dobrado em minha carteira
Sempre fui libertino
Resguardei a língua
Pra não dizer besteira
Poema é valentia
É a arma -- o Elixir
Dos fracotes
Que põe os fortes em pinotes
...
São golpes de vida e morte
Ironia - Azar e Sorte
Destilados nas estrofes
O posfácio do que vivi
Quem me leu
Escreveu que de mim ninguém se esqueceria
O que levei da vida
Foi tão-somente
A imutável poesia fria
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