quinta-feira, 22 de agosto de 2013

mãos.


na destra, a verdade;
na canha, a mentira;

se se cortasse uma das mãos,
quantos veríamos íntegros
sem desenganos e falsidades?

não importa a mão
acenadora ao negror dos quatro ventos,
importa a mão que mostra a luz.

no globo cosmomaneta
minha mente é balança pensa.

devo julgar outrem
ou a mim mesmo?...
se já nem sei
das verdades e mentiras absolutas
fluentes nos dois extremos...

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