RECUERDOS DE CABINA
........................................
el hombre desnudo.
escribir la esencia
con mi saliva
el suelo polvoriento
Veo la manzana
fruto de la creación
Caído
inda roja
pudrirse
detrás de la rejilla
donde la vida pasa.
...................................
falta de afecto.
amor
es la ventana trasera
más allá de donde el ojo
todos los sísifos
aparentemente de amor
y este aumento de la furia
me hace lejos
olvidando que
rayar la pared
esta celda
tiempo
Me siento solo
sin tener que dividir
Lo que en escena por ahí.
.......................................
la oscuridad.
Mi perro ciego
Sentí que mi presencia
lo que vi
me pasó
como una sombra que se perdió
ni siquiera sabía
que la oscuridad me escondí
era la alegría
que quería sentirse
y no podía
el otro era la noche
el perro, mi día.
...........................................
la célula.
Yo soy libre aquí
prisión plural
cama
un urinario
parte
anular
sinónimo de mis frutas podridas
mi nombre era Jerome
se volvió un número
que no tiene tiempo.
.............................................
el futuro.
Sansón en descomposición
miserable
calvo
traicionado por el destino
filósofo del absurdo
la solidez inapalpável
Dalila cualquier intocables
pisoteo de oro
Me encanta coquetear
con los ángeles negro
me llevan sonreír
hay un abismo
No me atrevo a imaginar que
Estoy cojo
pero el peor salto en el pensamiento
es si
Ícaro que se me murió
son, por tanto días
el ratón que me mantuvo en la empresa
vidas por instinto en su guarida
no es libre, sin la luz del sol
cumple con su existencia
se pudre
No me gusta
tan cerca
se nota
la ventana del cubículo
el sol me pone triste.
............................................
recuerdos.
Fantasmas
así que tan libre
encarcelado
en mi cabeza
Voy a ser un día un
Vivo memorizarlas
pero es un
aquí veo?
los recuerdos son gotas
Puedo jugar en el mar
son palabras
cual la vida
si alguien los lee.
................................
die(z) comandos.
de la memoria
He creado una nueva ley
muere por verme morir
el reverso de la inversa
lo que estaba allí
y en este momento
Latin Mix
con el hebreo
Yo veo un espacio en blanco Biblia
en manos de los fanáticos
que ven como el cohete Sputnik
de aterrizaje en el paraíso
lo que necesito?
sólo pretenden
en el espacio-tiempo
mi locura
realmente reinventar.
............................................
el final del principio.
raro
ninfas pintadas
Santos masturbadores
el odio pintado
la pantalla real
crecimiento en la santidad
pero en la ciudad
atolei mí en el barro
de la hipocresía
necesitaba un mártir
a perdonar
elegir a un artista
altruista
Querencia, en la hermosa
imcompreendido
utilizó el contrario
Yo estoy de ti
no en el acto
pero al pensar en resumen
ordinario
mi estudio
es una pizarra
un espejo cuarto oscuro
donde la pintura del autorretrato
de lo que
de lo que soy
una cara deformada
cada uno de los Frankenstein
Anillo sensibles
astillas de picking
el rompecabezas
desesperado
me para reconstruir
el tic-tac es mi carga.
...................................
final de la primera parte.
Hoy en día, 28.03.2009, por la mañana.
"Todos y todo
Nunca fue un pintor
Trato de escribir. "
***************************************
MEMÓRIAS DO CUBÍCULO
........................................
o homem nu.
escrevo a essência
com minha saliva
no chão poento
vejo a maçã
o fruto da criação
caída
inda vermelha
apodrecer
por detrás da grade
onde a vida acontece.
...................................
desamor.
o amor
é a janela indiscreta
onde olho além
todos os sísifos
amarem aparentes
e esta fúria crescente
faz-me ausente
por esquecê-los
riscando na parede
desta cela
o tempo
o que sinto só
sem ter que dividir
o que lá fora eu encenava.
.......................................
o escuro.
meu cão cego
sentia minha presença
o que me via
passava por mim
tal sombra que se perdia
nem ao menos sabia
que o escuro que me encobria
era a alegria
de quem queria me sentir
e não podia
o outro era a noite
o cão, meu dia.
...........................................
a cela.
aqui estou livre
da prisão plural
uma cama
um urinol
a porção
o vazio
a fruta podre meu sinônimo
meu nome era jerônimo
virei um número
que não conta o tempo.
.............................................
o futuro.
sansão decadente
esquálido
calvo
traído pelo destino
filósofo de tolices
à solidez inapalpável
qualquer dalila intocável
pisoteando o ouro
flertando
com anjos negros
me levam o sorriso
há um abismo
que nem ouso imaginar
estou coxo
mas o pior em pensar saltar
é saber
que ícaro morreu em mim
assim passam os dias
o rato que me fazia companhia
vive por instinto em sua toca
ali ele é livre sem a luz solar
cumpre sua existência
apodrece
sem que nem eu
tão íntimo
possa notar
da janela deste cubículo
o sol me entristece.
............................................
memórias.
fantasmas
por aí tão livres
aprisionados
em minha cabeça
serei um um dia
vivo memorizo-os
mas em sendo um
aqui eu me veria?
memórias são gotas
que jogo no mar
são palavras
que só têm vida
se alguém as lê.
................................
de(z)mandamentos.
os decorei
criei uma nova lei
morrendo de ver-me morrer
no avesso do avesso
do que fui lá fora
e a esta hora
misturo o latim
com o hebraico
vejo uma bíblia em branco
nas mãos dos fanáticos
que veem o esputinique tal foguete
pousar no paraíso
o que eu preciso?
simplesmente fingir
no espaço-tempo
de minha loucura
na verdade que reinvento.
............................................
o fim do começo.
insólito
pintei ninfetas
santos masturbadores
pintei o ódio
na tela real
cresci em santidade
mas na cidade
atolei-me na lama
da hipocrisia
precisavam de um mártir
para se perdoarem
escolheram um artista
altruista
na querência do belo
imcompreendido
usava o sentido contrário
do eu sou você
não no ato
mas no pensar-resumo
ordinário
meu ateliê
é um quadro negro
uma sala negra espelhada
onde pinto o autorretrato
do que fui
do que sou
um rosto disforme
o frankenstein de cada um
de toques sensíveis
catando os estilhaços
do quebra-cabeças
desesperado
pra me reconstruir
o tic-tac é meu fardo.
...................................
fim da primeira parte.
hoje, 28/03/2009, de manhã.
'de tudo e por tudo
nunca fui pintor
tento escrever.'
Nenhum comentário:
Postar um comentário