o mosquito na teia
o bico bica a aranha
o homem abate o bico
o homem abate o homem
duas garças retilíneas
disputam um peixinho inexistente
no córrego poluído
cinza-chumbo
:
esgoto a céu aberto
margeado por dejetos de consumo
um grafiteiro maluco
com seu jato de tinta
pixa a parede do monumento
com códigos borrados
sobre a bela pintura paisagesca
edênica
principiando a majestática criação
LIBERDADE
ampla
geral
irrestrita
oh
meu Deus
quanto cérebro atrofiado
quanta involução
um bico na natureza
a mão devastadora
tudo caminha sem coordenação motora
***
cadeia retroalimentar & afins.
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