Crônica interativa muito louca.
Peguei a Sharon Stone,
fiz dela o aro
dum pneu de caminhão marca Firestone.
Empurrei morro abaixo,
onde uma vara chafurdava.
Filmei com meu celular.
Fui até ela, perguntei:
Sharon, você me ama?
(num inglês rústico)
Ela me respondeu:
Tanto quanto amo esses porcos.
Não me contive.
Puxei a estrela pelos cabelos e a empurrei
na areia movediça. Amarrei uma corda em
seu pescoço, dando umas puxadelas bruscas.
-- Sharon, você me ama? Faça amor comigo.
-- Não! prefiro morrer! -- em inglês.
A corda estava esticada, e, num descuido meu,
ela me puxou pra junto dela. E ficamos, ali,
agarrados um no outro.
Até que...
Marque com um 'X' a resposta certa:
1 ( ) - Chegaram o Schwarzenegger e o Stalone,
num encontro telepático, sem dizerem um monossílabo.
Salvaram-na e deixaram-me afundar. Ah, com seus
monólogos marcantes: 'I love my country' e 'Hasta la vista,
baby'.
2 ( ) - Chegou o Hitchcock, com olhar manso e
psicótico, dizendo pra Sharon: 'Mate-o! Mate-o!',
que ele, a partir da cena, com a câmera ligada --
iria continuar sua saga. Sei lá!
3 ( ) - Chegou o Lula com os bispos da CNBB.
"Companheiros! a luta continua! Salve-se quem puder!
E os bispos: "Direitos humanos já!" Viraram às costas,
cada qual com sua comitiva, e se foram.
4 ( ) - Chegou um desenhista japonês de mangá que
iria transformar o episódio em seres monstruosos,
lógico, com luta marcial entre eu e a Sharon, para
apresentar num estúdio da Califórnia. Mas, antes,
salvaria a loiraça.
Meu comentário: 'Porra! Tô morrendo! Como é foda
ser figurante. Tem gente que nunca morre. Por quê?...
nem bandido sou! Sou apenas um fã do tipo que
matou Lennon.'
5 ( ) - Os poetas do Luso constituíram uma SWAT
Luso-Brasileira -- o SLCP, Salvadores da Língua
e Cultura Portuguesa -- e, dos rascunhos que ali eram
improvisados, fizeram uma corda de papel, pois a de
couro perdera-se. Deixaram a Sharon afundar na areia.
Ufa! -- vociferavam: 'Puta! Puta! Salvem o poeta!
Salvem-no! Ele é um puta poeta puto!
OBS: Aceito sugestões para a finalização do texto.
Crie a sua.
...
Bem, a primeira sugestão veio de meu amigo virtual,
o João Ubaldo Ribeiro, aliás, um escritor extraordinário,
que me disse que, primeiro: salvaria a Sharon, que a
achou muito magricela, que a levaria pra comer na Bahia;
segundo: que também me salvaria, que eu continuasse
tentando, quem sabe, um dia, eu escreva uma crônica
que preste.
***
Peguei a Sharon Stone,
fiz dela o aro
dum pneu de caminhão marca Firestone.
Empurrei morro abaixo,
onde uma vara chafurdava.
Filmei com meu celular.
Fui até ela, perguntei:
Sharon, você me ama?
(num inglês rústico)
Ela me respondeu:
Tanto quanto amo esses porcos.
Não me contive.
Puxei a estrela pelos cabelos e a empurrei
na areia movediça. Amarrei uma corda em
seu pescoço, dando umas puxadelas bruscas.
-- Sharon, você me ama? Faça amor comigo.
-- Não! prefiro morrer! -- em inglês.
A corda estava esticada, e, num descuido meu,
ela me puxou pra junto dela. E ficamos, ali,
agarrados um no outro.
Até que...
Marque com um 'X' a resposta certa:
1 ( ) - Chegaram o Schwarzenegger e o Stalone,
num encontro telepático, sem dizerem um monossílabo.
Salvaram-na e deixaram-me afundar. Ah, com seus
monólogos marcantes: 'I love my country' e 'Hasta la vista,
baby'.
2 ( ) - Chegou o Hitchcock, com olhar manso e
psicótico, dizendo pra Sharon: 'Mate-o! Mate-o!',
que ele, a partir da cena, com a câmera ligada --
iria continuar sua saga. Sei lá!
3 ( ) - Chegou o Lula com os bispos da CNBB.
"Companheiros! a luta continua! Salve-se quem puder!
E os bispos: "Direitos humanos já!" Viraram às costas,
cada qual com sua comitiva, e se foram.
4 ( ) - Chegou um desenhista japonês de mangá que
iria transformar o episódio em seres monstruosos,
lógico, com luta marcial entre eu e a Sharon, para
apresentar num estúdio da Califórnia. Mas, antes,
salvaria a loiraça.
Meu comentário: 'Porra! Tô morrendo! Como é foda
ser figurante. Tem gente que nunca morre. Por quê?...
nem bandido sou! Sou apenas um fã do tipo que
matou Lennon.'
5 ( ) - Os poetas do Luso constituíram uma SWAT
Luso-Brasileira -- o SLCP, Salvadores da Língua
e Cultura Portuguesa -- e, dos rascunhos que ali eram
improvisados, fizeram uma corda de papel, pois a de
couro perdera-se. Deixaram a Sharon afundar na areia.
Ufa! -- vociferavam: 'Puta! Puta! Salvem o poeta!
Salvem-no! Ele é um puta poeta puto!
OBS: Aceito sugestões para a finalização do texto.
Crie a sua.
...
Bem, a primeira sugestão veio de meu amigo virtual,
o João Ubaldo Ribeiro, aliás, um escritor extraordinário,
que me disse que, primeiro: salvaria a Sharon, que a
achou muito magricela, que a levaria pra comer na Bahia;
segundo: que também me salvaria, que eu continuasse
tentando, quem sabe, um dia, eu escreva uma crônica
que preste.
***
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