quarta-feira, 28 de abril de 2010

eia, peão josé!


eia, peão josé!

eia! eia! peão josé
joga o laço sertão afora
que inda vais laçar
o amor que lhe aflora,

eia! eia! cavalo zaino
campeão na raia da vida
voa sobre as cabeças
tua rude alma sofrida

vagando no sertão sem-fim
teu coração é tão quente
quem te vê não sente
que livre naceste assim

à lida de gado selvagem
que em qualquer paragem
procura a rês perdida
na vida, sua viagem

eia, eia, peão josé
teu gibão é a sub-pele
e do sentir vero
escondido
até que a morte sele.

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