A MALDITA CERCA
Noite alta depois do baile de formatura. Eu, a rigor, meio
trololó pelas biritas, com um dos pés, o direito, engessado.
No esquerdo, meu lindo e espelhado sapato preto de salto
carrapeta. O rocio leve, visível apenas no clarão da lâmpada
do poste solitário...
Joguei-lhe contra a cerca maldita e a cobri com meu sobretudo
de design itálico. Com a pica mais dura que a do noivo, prestes
a desvirginar a noiva na primeira noite a sós. Minha destra
deslisava na vertical, subia e descia lentamente em descobertas
de fino tato. Minha língua enfiada na boca dela até a altura da
faringe(?). Quando a retirava, ela, por sua vez - lambia-me
feito gata quando banha os filhotes. De novo, quando eu voltava
a enfiar, ela, toda arrepiada, sugava e sugava com mais força e
engolia todo meu cuspe.
Por baixo da minúscula calcinha escorreguei meu dedo médio que,
ao roçar-lhe o ânus, fê-la dar um pulinho seguido dum 'ahn'
tesudo - até chegar ao último capítulo da epopeia: a caixinha de
música, suadamente perseguida. Após massagear seu clitóris, levei
o dedo ao nariz e o cheirei com vagar por vários segundos. Ah,
o aroma doce e úmido de seu óleo natural... - beleza pura!
Comecei a empurrar a cerca, que ia e voltava, com movimentos
repetitivos e cadenciados e em bom som: o maldito 'reco-reco,
reco-reco' - agudo, altíssimo, comprometedor. Quase no ápice
- ela já com a calcinha nos tornozelos -, eu, cirurgicamente,
tentava fazer minha pica trespassar as barguias da ceroula e da
calça social, 100% sintética, feita sob medida, mas com o zíper
plástico que emperrara. Naquele frênesi, mordiscando seus dois
pêssegos maduros com duas verruguinhas centrais, a caminho
de um multi-orgasmo, eis que a luz de fora, dependurada acima da
porta da cozinha, se acende num assombroso triscar de olhos.
A mãe da garota rompe desesperada com uma vassora de piaçava
em posição de ataque: - Filha!! vai perder o cabaço bem aí na
cerca!!
Saí numa disparada em câmera lenta pela trilha deserta num
procotó manquitola. No que refuguei, melequei a ceroula verde.
Naquela escuridão meti o pé, o do gesso, num monte de bosta
recente. Caí de bunda numa poça barrenta soltando fogo pelas
ventas: -- Quem-foi-o-filha-da-puta-cu-de-burro que cagou bem
no caminho! Tomara que seu cu pegue fogo e não tenha bombeiro
pra apagar! - gritei interiormente.
Quase amanhecendo cheguei a pensão. A velha puta xexelenta
do 69 me aguardava no corredor insinuando-se numa pose sexy.
De raiva enfiei-lhe a pica já lubrificada num ato de descarrego
de emoção. Lembro-me que a velha me disse o quanto eu
era rápido no gatilho. Fui flagrado pelo marido dela, um velhote
brocha, que fora o orador no baile de formatura e que me vira
sair do salão acompanhado da ninfeta. Sabe que neste hospital
tem umas enfermeiras gostosas na ortopedia. Pena que meu saco
esteja costurado. Vou me autocensurar: recuso-me a divagar sobre
a utilidade extra da bengala do velhote.
Não vou dizer que já faz três dias que estou à toa, coçando o saco,
mas, cá pensando - sem querer filosofar - descobri que a ejaculação
é tão-somente um arroto da cabeça de baixo. Descobri que nunca
se deve meter em pé apoiado numa cerca bamba com um dos
pés engessado, porque o espírito aventureiro machista não se
dá conta de que um dia a cerca pode cair.
Um aparte.
Reservei-me o direito de não divulgar o nome da gorota, o ficticionei.
A tratei por 'ninfeta' que rima com...com?... se for poesia. Mas,
como é prosa, digo que é a fruta que mais gosto.
Noite alta depois do baile de formatura. Eu, a rigor, meio
trololó pelas biritas, com um dos pés, o direito, engessado.
No esquerdo, meu lindo e espelhado sapato preto de salto
carrapeta. O rocio leve, visível apenas no clarão da lâmpada
do poste solitário...
Joguei-lhe contra a cerca maldita e a cobri com meu sobretudo
de design itálico. Com a pica mais dura que a do noivo, prestes
a desvirginar a noiva na primeira noite a sós. Minha destra
deslisava na vertical, subia e descia lentamente em descobertas
de fino tato. Minha língua enfiada na boca dela até a altura da
faringe(?). Quando a retirava, ela, por sua vez - lambia-me
feito gata quando banha os filhotes. De novo, quando eu voltava
a enfiar, ela, toda arrepiada, sugava e sugava com mais força e
engolia todo meu cuspe.
Por baixo da minúscula calcinha escorreguei meu dedo médio que,
ao roçar-lhe o ânus, fê-la dar um pulinho seguido dum 'ahn'
tesudo - até chegar ao último capítulo da epopeia: a caixinha de
música, suadamente perseguida. Após massagear seu clitóris, levei
o dedo ao nariz e o cheirei com vagar por vários segundos. Ah,
o aroma doce e úmido de seu óleo natural... - beleza pura!
Comecei a empurrar a cerca, que ia e voltava, com movimentos
repetitivos e cadenciados e em bom som: o maldito 'reco-reco,
reco-reco' - agudo, altíssimo, comprometedor. Quase no ápice
- ela já com a calcinha nos tornozelos -, eu, cirurgicamente,
tentava fazer minha pica trespassar as barguias da ceroula e da
calça social, 100% sintética, feita sob medida, mas com o zíper
plástico que emperrara. Naquele frênesi, mordiscando seus dois
pêssegos maduros com duas verruguinhas centrais, a caminho
de um multi-orgasmo, eis que a luz de fora, dependurada acima da
porta da cozinha, se acende num assombroso triscar de olhos.
A mãe da garota rompe desesperada com uma vassora de piaçava
em posição de ataque: - Filha!! vai perder o cabaço bem aí na
cerca!!
Saí numa disparada em câmera lenta pela trilha deserta num
procotó manquitola. No que refuguei, melequei a ceroula verde.
Naquela escuridão meti o pé, o do gesso, num monte de bosta
recente. Caí de bunda numa poça barrenta soltando fogo pelas
ventas: -- Quem-foi-o-filha-da-puta-cu-de-burro que cagou bem
no caminho! Tomara que seu cu pegue fogo e não tenha bombeiro
pra apagar! - gritei interiormente.
Quase amanhecendo cheguei a pensão. A velha puta xexelenta
do 69 me aguardava no corredor insinuando-se numa pose sexy.
De raiva enfiei-lhe a pica já lubrificada num ato de descarrego
de emoção. Lembro-me que a velha me disse o quanto eu
era rápido no gatilho. Fui flagrado pelo marido dela, um velhote
brocha, que fora o orador no baile de formatura e que me vira
sair do salão acompanhado da ninfeta. Sabe que neste hospital
tem umas enfermeiras gostosas na ortopedia. Pena que meu saco
esteja costurado. Vou me autocensurar: recuso-me a divagar sobre
a utilidade extra da bengala do velhote.
Não vou dizer que já faz três dias que estou à toa, coçando o saco,
mas, cá pensando - sem querer filosofar - descobri que a ejaculação
é tão-somente um arroto da cabeça de baixo. Descobri que nunca
se deve meter em pé apoiado numa cerca bamba com um dos
pés engessado, porque o espírito aventureiro machista não se
dá conta de que um dia a cerca pode cair.
Um aparte.
Reservei-me o direito de não divulgar o nome da gorota, o ficticionei.
A tratei por 'ninfeta' que rima com...com?... se for poesia. Mas,
como é prosa, digo que é a fruta que mais gosto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário