sexta-feira, 27 de agosto de 2010

eu, por mim mesmo

eu, por mim mesmo.

na voz do chico quero meus antipoemas
com frases amenas puras sem cabresto
escrevo com sangue à beira dos sistemas
anteparos de ser maior num simples texto

sem pretexto no contexto de belas  helenas
que as tornei pueris em rock loque bissexto
que nas estradas se fodeu por ser mecenas
em gueto-cortiço num esplendor bajesto

de zinco zincado perdido entre as antenas
bailarinas estáticas de arranhas-céus no esto
onde a  dupla visão me fere com seus dilemas

se tiro  sorte de sul/norte a mãos pequenas
e me vou sem rumo liberto de nariz assesto
a novas plagas escritas bravias  tão serenas.

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nota:
chico: personagem andarilho que incorporo.




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