terça-feira, 26 de outubro de 2010

nega, meu socorro bem presente.

nega, meu socorro bem presente.


nega caduca
quando vem inté relampeia
meu zóio  tá esbugaiado
vai tê sopinha hoje
vai desvirá meu cu virado

nega minha fruta
de riso desdentado
em qual boca num sei
coloco meu enrugado

com cara de safado
pra limpá o danado
jogo pinga na catinga
tempero meio pirado

ê nega
aí te dou cincão
trupico num caio
cato no seu pichaim
falo lá no boteco
que descabelei o boneco
na madame mim
eh, eh

que me socorre
quando de porre
inté do meu nariz
sua canja escorre

descoinfio sim
que por aí se cê deita
deita a lenha em mim
seu bicho do mato
carrapicho carrapato
bafo de bode
que prum tapa na aranha
vai de ovo de codorna e minduim
hein?
segura essse trem!

fica o cê sabendo
que pra te encarar
sô como os caras do pedaço
que quando tão sóbrios
jogam a marvada
pra matar os micro..cóbios(?)
micróbios burrão!


e me dizem
vira-latas
virando uma dose:
cá Penélope vai tê love?

respondo
na língua de cão
ela não amarrou fogo
fez jogo de engodo
engodou-se-me
tava de chico sexagenário
Anh!
faz parte do anedotário, né não?

...ela que não me traia
senão dou-lhe um rabo de arraia
meto fogo no barraco dela
tiro a calça
visto calcinha e saia

hummm! que machão
no coro dos pingaiadas:
"passou da hora"

pra cinturinha de pilão um espartilho...

ói bobão, meu dedo no gatilho!


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nota:
rabo de arraia: golpe de capoeira.

























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